POEMA
Talvez a lua encolhendo-se,
talvez o céu depois da chuva,
talvez uma única estrela ou
talvez a incerteza de um planeta
tenha acendido em mim
essa saudade esparramada
pelas matas,os olhos esticados
para o alto, procurando quem sabe
nem eu,um pouco de consolo
no chão molhado, folhas tombadas
pelo temporal, o fio de luz
despencado na calçada
os passos úmidos a caminhar
rua a fora, atravessando esquinas,
dando voltas, para retornar
ao mesmo ponto daquele banco
na memoria da minha cabeça
cravado: a gelar as costas estendidas,
o olhar fixo no céu,doendo em prata
a lua indiferente a minha dor.
talvez o céu depois da chuva,
talvez uma única estrela ou
talvez a incerteza de um planeta
tenha acendido em mim
essa saudade esparramada
pelas matas,os olhos esticados
para o alto, procurando quem sabe
nem eu,um pouco de consolo
no chão molhado, folhas tombadas
pelo temporal, o fio de luz
despencado na calçada
os passos úmidos a caminhar
rua a fora, atravessando esquinas,
dando voltas, para retornar
ao mesmo ponto daquele banco
na memoria da minha cabeça
cravado: a gelar as costas estendidas,
o olhar fixo no céu,doendo em prata
a lua indiferente a minha dor.
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