O CANTO
Talvez um dia eu possa adormecer
crendo que a vida se renova
como uma vez você escreveu.
Hoje não é possível
encontrar vida.
Meu sangue e minha carne
geraram o teu corpo
dentro do meu multiplicado.
Agora o meu ventre
magro e vazio.
Meu peito dói tanto
a garganta se fecha
a voz não sai.
O maestro do coral
manda eu soltar a voz.
Eu não consigo,
canto para dentro
engolindo a minha dor.
(Lúcia Gomes - todos os direitos reservados - do livro POEMAS PARA PEDRO - MEU AMOR).
como uma vez você escreveu.
Hoje não é possível
encontrar vida.
Meu sangue e minha carne
geraram o teu corpo
dentro do meu multiplicado.
Agora o meu ventre
magro e vazio.
Meu peito dói tanto
a garganta se fecha
a voz não sai.
O maestro do coral
manda eu soltar a voz.
Eu não consigo,
canto para dentro
engolindo a minha dor.
(Lúcia Gomes - todos os direitos reservados - do livro POEMAS PARA PEDRO - MEU AMOR).
Foto: Lúcia Gomes Flor da árvore Abricó de Macaco |
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