ABRAÇOS
Quando o sono bate assim forte,
noite avançada, madrugada por chegar.
Atiro-me na cama, como em seus braços,
estico-me toda a espreguiçar-me..
Alcanço as asas do meu próprio voo
Depois a cabeça, no travesseiro recostada,
o livro ao lado a esperar por mim.
Dou para pensar na vida,
falando coisas, desejando ouvir.
Cochichos de amor soprados ao ouvido
O livro, com as páginas abertas,
o mesmo parágrafo lido varias vezes,
as letras embaralhando viram traços,
até desfazerem-se num borrão.
Baton espalhado no lençol
noite avançada, madrugada por chegar.
Atiro-me na cama, como em seus braços,
estico-me toda a espreguiçar-me..
Alcanço as asas do meu próprio voo
Depois a cabeça, no travesseiro recostada,
o livro ao lado a esperar por mim.
Dou para pensar na vida,
falando coisas, desejando ouvir.
Cochichos de amor soprados ao ouvido
O livro, com as páginas abertas,
o mesmo parágrafo lido varias vezes,
as letras embaralhando viram traços,
até desfazerem-se num borrão.
Baton espalhado no lençol
Foto: Lúcia Gomes |
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