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| No jardim de casa Foto: Lúcia Gomes |
Que antes da minha
Seria a tua partida
Os dias passam arrastados
A ordem da vida se inverte Como um filme ao contrário
O final, o cabeçalho
Meu amor, te quero tanto
Como um abraço apertado
Escutando a respiração Sentindo o teu coração
O lume da vela acesa
Ilumina meu jardim
Da janela do meu quarto
Tenho você junto a mim
Eu vi uma borboleta
Tirando rasante das flores
Foi hoje, de manhã cedo
Mandei por ela um segredo
Diga ao meu filho Pedro
Que, para mim, ele está vivo
Porque enquanto eu existir
Seremos dois num sorriso
E mesmo que eu guarde no peito
Uma dor inigualável
Farei transbordar em bênçãos
Tudo o que em mim deixastes
Outro dia vi uma borboleta fora do muro do parque Lage. Pensei no perigo dela entre os carros. Pensei mais um pouco que as borboletas tem vida curta e essa linda borboleta azul tinha deixado aquela vida q lhe era destinada dentro dos limites do muro do parq e escolhera a liberdade. Mesmo, talvez, sem saber que sua vida era curta. Não sei se tem a ver mas qnd li seu poema não contive as lagrimas e tudo se juntou na minha cabeça. O pedrinho deixou uma vela acesa d poesia e liberdade na minha vida.
ResponderExcluirGrata por tuas palavras.
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