Estranho, depois do temporal, a corrida desenfreada pela rua,
o guarda-chuva empinado pelo vento, eu encharcada por dentro.
Agora, essa brisa noturna com cheiro de mato e terra úmida,
flores por abrir ao amanhecer, mudanças por saber.
Depois não sei o que farei diante da vida a multiplicar-se em
folhas, minhocas, caprichos e os pés com bolhas de sapato novo.
Tudo isso por você.
Meu amor só existe porque vivo assim: a procurá-lo
em cada gesto meu, no pentear os cabelos, escolher o vestido,
perfumar-me e rir para o espelho, onde seus olhos espiam os meus.
Lindo,lindo,lindo!
ResponderExcluirO que fazer depois do temporal?
Só muito amor para enxergar a vida que se multiplica.
A poesia que lemos na sua juventude continua na mulher diante do espelho.
Beijos
Lindo por demais! Parabéns pelo texto!
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