Hoje é finados
Findados os tempos
Pedro e a sua cachorrinha |
Os dias pararam
No meu desalento
Não viro as páginas
Do meu calendárioAcabaram-se as datas
Do tempo diário
Parada no quarto
Olhando para o teto
Vejo a aranha
Comendo um inseto
Viro para o lado
Uma traça traduz
O casulo que guarda
O que em mim ainda é Luz Recosto a cabeça
A cachorra esprequiça Minhas lágrimas descem
Seu pêlo umidecem
Meus olhos são duas tinas
Saciariam a sede de um deserto
Poema lindo e muito triste...
ResponderExcluirMas poderia ser diferente?
Pedro está lindo. Tão carinhoso...
Lúcia, suas lágrimas saciarão a sede de muitos, pois são lágrimas de amor, de saudade.
Um beijo carinhoso
Você tem muita Luz dentro de si, minha amiga.
ResponderExcluirÉ isso que lhe sustenta: sua fé.
O poema é lindo!
Pedro está muito bonito com a cachorrinha. Você eterniza essas boas lembranças.
Nós agradecemos.
Um beijo da amiga Márcia