Quando ando pela PUC
Entre as árvores que estudastes
Vou recitando poemas
Como se nós conversássemos
O que te digo se esvai
Na lembrança da memória
Fraca como as minhas forças
Para suportar tantas dores
Sento nos bancos, respiro
Aspiro os teus estudos
Vejo os jovens seguindo
Cada um no seu mundo
Inutilmente pensavas
Que tinhas muitos amigos
Eles seguem a vida deles
Cada um com o seu umbigo
Só eu guardo tua vela
E o perfume dos jasmins
Se a eternidade existe